O FÓSFORO
Toma, Augusto, esse fósforo,
Acende-o. Vês? Ninguém esqueceu
Teu Eu, em versos singulares,
Tua Desgraça desenhada.
Toma, Augusto, esse fósforo,
Acende-o. Vês?
Ninguém ousou
de ti esquecer
Nem da tua plásmica substância
Cantada em doloroso Soneto.
Toma, Augusto, esse fósforo.
Acende-o. Ah! Possas tu dormir
Tranquilo, agora,
Na monumental poética
Do teu, enigmático, SER.
Francisca Vânia Rocha Nóbrega.
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